Apesar de raro, esse tipo de câncer é curável, em sua maioria. Por isso, detectá-lo o mais cedo possível é decisivo, como explica o urologista Flávio Vilaça
O Abril Lilás – sobre a conscientização do câncer de testículo – é dedicado ao alerta da doença que pode atingir homens entre 20 e 40 anos e passar despercebida, uma vez que os sintomas podem ser confundidos com os de doenças sexualmente transmissíveis, segundo o urologista Flávio Vilaça, com atendimento no NOA – Núcleo de Oncologia do Agreste, em Caruaru, Pernambuco.
Apesar de raro, esse tipo de câncer é curável, em sua maioria. Por isso, detectá-lo o mais cedo possível é decisivo, devido à progressão acelerada da doença. O urologista Flávio Vilaça cita outros fatores que podem potencializar o desenvolvimento do câncer de testículo. “Além do histórico familiar, a infertilidade e o HIV podem aumentar as chances da doença se desenvolver. Por isso a importância de, principalmente nesses casos, se ficar atento a possíveis sinais e buscar ajuda médica, em caso de dúvida”.
O médico explica que, entre os principais sintomas iniciais do câncer de testículo, estão: pequeno nódulo duro ou indolor, perceptível quando apalpado; mudança na consistência dos testículos; sensação de peso no saco escrotal; dor no baixo-ventre ou na virilha; acúmulo de fluido no escroto; além de dor ou desconforto no testículo ou escroto.
Já, entre os sintomas nos casos avançados do câncer de testículo, estão: dor de cabeça e confusão (podendo atingir o cérebro); dor na parte inferior das costas; dor abdominal (podendo atingir o fígado); falta de ar; dor no peito e tosse (o que pode sinalizar que a doença atingiu os pulmões).
O urologista explica como é possível detectar esse tipo de câncer. “Esse pode ser diagnosticado através do autoexame, exames de sangue e ultrassom com doppler. O médico urologista é o profissional indicado para investigar a causa da doença, além de realizar os encaminhamentos e tratamentos adequados”.