Engenheiro destaca os perigos à saúde associados à má conservação dos sistemas de climatização, especialmente nessa época do ano
Embora indispensáveis para o conforto térmico em ambientes residenciais e corporativos, os aparelhos de ar-condicionado podem se tornar grandes vilões da saúde quando não recebem a manutenção adequada. Miguel Barreto, engenheiro mecânico especializado em engenharia clínica, alerta que a falta de cuidados com esses equipamentos pode provocar ou até mesmo agravar uma série de doenças respiratórias, como sinusite, rinite alérgica, bronquite e pneumonia.
"Quando os filtros e dutos dos aparelhos de ar-condicionado não são limpos regularmente, eles se tornam um terreno fértil para bactérias, fungos e outros micro-organismos prejudiciais à saúde. Estes contaminantes são liberados no ar e, ao serem inalados, podem provocar infecções no trato respiratório, agravando doenças pré-existentes como a asma e a rinite alérgica, ou desencadeando novos problemas", explica.
O especialista reforça que a manutenção preventiva, feita por uma equipe técnica capacitada, é a única forma de garantir a eficiência dos aparelhos e a segurança dos usuários. "Além de melhorar o desempenho do sistema, a higienização adequada previne a proliferação de micro-organismos nocivos que podem causar desde sintomas leves, como irritação nasal, até doenças graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa", acrescenta.
Ambientes corporativos e locais de grande circulação são ainda mais vulneráveis, aumentando o risco de contaminação cruzada entre pessoas. Por isso, Barreto recomenda inspeções regulares e cuidados preventivos para manter a qualidade do ar dentro dos padrões recomendados.
"A qualidade do ar que respiramos está diretamente ligada à nossa saúde. Garantir a manutenção correta do ar-condicionado é fundamental para prevenir doenças respiratórias e melhorar a qualidade de vida", finaliza o especialista.
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