Especialista em Nutrição alerta para os riscos que a ingestão excessiva do chocolate e açúcares podem trazer à saúde
A Páscoa, esperada por muitos amantes de chocolate, é uma época especial para se encontrar variedades do produto para o consumo. Diante dessa diversidade, muitas pessoas passam a ingerir o alimento de forma exagerada, o que, a curto ou a longo prazo, pode causar muitos riscos à saúde. De acordo com a projeção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo de chocolate, neste ano, deve crescer ainda mais, aumentando de 13% até 15%, em comparação a 2023. Essa alta desenfreada traz, sobretudo, um alerta para a população sobre os cuidados ao exagerar no consumo da guloseima.
Segundo a nutricionista Lígia Lima, a ingestão descontrolada de chocolates e açúcares é uma das grandes causas do sobrepeso e de doenças crônicas e cardiovasculares. “Dependendo da composição do chocolate, quando consumido em excesso, pode ocorrer o surgimento de gordura no sangue, diabetes, alterações hepáticas e obesidade. Se for um chocolate com alto teor de cacau, esses efeitos não são normalmente identificados, mas, como é um alimento calórico, nunca devemos exagerar pelo risco de aumento de peso”.
A especialista afirma que os chocolates com teor de cacau de, no mínimo, 70%, quando consumidos moderadamente, podem apresentar menos danos à saúde. “Cada pessoa tem uma necessidade individualizada. Não se pode generalizar, mas um consumo em média de 10 a 20g, de um chocolate de boa qualidade, pode até trazer benefícios”, pontua.
E, para pessoas com diabetes, obesidade ou demais doenças que exigem restrição alimentar, para não passar vontade nesta Páscoa, a profissional reforça que chocolates a partir de 70% cacau e sem açúcar na composição, não passando de 15g, podem ser consumidos. Apesar disso, ainda deve ser levado em conta que, a depender da condição de cada pessoa, esse limite pode variar para mais ou para menos, sendo necessária sempre avaliação e acompanhamento com um especialista em nutrição.
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