Iniciou nessa segunda-feira (20) e segue até a terça- feira (21), o 1º Fórum Afrobetizando, que vem promover uma educação amplamente inclusiva e antirracista, bem como ressalta a importância do respeito à diversidade étnica, racial e religiosa nos espaços escolares, entendendo a escola como espaço de formação e transformação dos sujeitos para o exercício pleno da cidadania. O projeto, que já vem sendo vivenciado na rede de modo experimental, alinha-se ao currículo de ensino de Caruaru, uma vez que esse documento tem por base a promoção de uma educação amplamente inclusiva, empática, antirracista, igualitária e equitativa.
“O Afrobetizando foi lançado com objetivo de combater o racismo estrutural no ambiente escolar por meio de práticas educativas antirracistas que surgem com o propósito de criar e estabelecer uma política pública que promova o respeito às diferenças raciais, étnicas e religiosas nos espaços escolares da rede municipal de ensino de Caruaru. E é com imenso prazer que criamos mecanismos para realizar um projeto que fortalece a cultura de paz e reduz a violência nas escolas, principalmente pelo racismo. Além disso, a Seduc está de portas abertas para discussões no desejo que todos se sintam pertencentes ao espaço escolar”, destacou a secretária de Educação de Caruaru, Aline Tiburcio.
Em nível nacional, os dados alarmantes acerca da violência pautada em preconceitos raciais, étnicos e religiosos e, compreendendo que Caruaru, por estar inserida nesse contexto, não se distancia dessa realidade, existe uma necessidade de promover uma educação amplamente inclusiva e antirracista, dando importância ao respeito a essas diversidades nos espaços escolares, tendo em vista que a escola é um dos principais locus de formação e transformação dos sujeitos para o exercício pleno da cidadania e em setembro de 2022, se propõe aplicar, efetivamente, as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, na rede de ensino de Caruaru, por meio do “Projeto Afrobetizando Caruaru”.
Fotos: Jorge Farias
