Serviço está disponível na Casa de Saúde Bom Jesus
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 120 milhões de mulheres em todo mundo desejam evitar a gravidez. Por isso, as mulheres que tiverem bebê na Casa de Saúde Bom Jesus (CSBJ), em Caruaru, e desejarem inserir o DIU (Dispositivo Intrauterino), de forma gratuita, poderão, ainda durante a sua permanência no hospital, solicitar o implante, já que o momento mais indicado para a colocação é logo após a expulsão da placenta. Mas também pode ser inserido a qualquer momento, dentro de 48 horas após o parto.
O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde.
“Garantir o implante de DIU para as caruaruenses é garantir a elas o poder de decisão sobre seu corpo e seus desejos, possibilitando o exercício do direito ao planejamento familiar”, disse a secretária executiva de Atenção Especializada, Regulação e Farmácia, Domany Cavalcanti.
O DIU é um método contraceptivo seguro, reversível e eficaz. Além disso, é um dos métodos com as taxas de falhas mais baixas, com média de uma gravidez por cada 100 mulheres implantadas, no primeiro ano de uso. Com isso, é um grande aliado para as famílias que buscam por um planejamento familiar.
Existem vários tipos de DIU. Os dispositivos que estão sendo ofertados pelo município são os de cobre, que pode ser usado por até 10 anos.
"Após implantado, eles atuam produzindo uma reação inflamatória, citotóxica, que é espermicida, que comprometem a qualidade e a viabilidade dos espermatozóides. Para se beneficiar do programa, as mulheres deverão cumprir dois requisitos: ter 25 anos ou mais e ter, pelo menos, dois filhos", explicou Domany.
Dentre as inúmeras vantagens de inserção do DIU, ainda durante o pós-parto imediato, estão a garantia de que a mulher não está grávida e a praticidade. Também não atrapalha a relação sexual, não gera corrimentos, não provoca infecção, não provoca câncer e nem danos ao seu útero, não reduz a sua fertilidade, não dificulta uma gravidez futura e não é abortivo.
Foto: Edmilson Tanaka