quarta-feira, 18 de novembro de 2020

HOMENS ESTÃO MAIS VULNERÁVEIS AO HIV EM CARUARU APONTA ESTUDO




Pesquisa feita por estudantes avaliou 964 prontuários de pacientes atendidos no Centro de Saúde Amélia de Pontes e foi apresentada na Jornada Científica da Asces-Unita.

Um estudo realizado por estudantes de Biomedicina determinou o perfil imunológico e virológico de pacientes HIV/Aids, atendidos no Centro de Saúde Amélia de Pontes, em Caruaru. A pesquisa avaliou variáveis como sexo, idade, contagem de Linfócitos, carga viral e histórico de resistência antirretroviral. Os dados coletados foram apresentados durante a 16ª Jornada Científica da Asces-Unita, entre os dias 04 e 06 de novembro.

Haydée Bezerra Soares Farias, estudante do 8º período de Biomedicina, explica que foram avaliados 964 prontuários de pacientes soropositivos. “A maioria era do sexo masculino, mostrando maior vulnerabilidade dessa população ao HIV”, destaca. O estudo observou um grande percentual de pacientes com quantitativo de Linfócitos T CD4+ e CD8+ acima de 500 células por mm3 e carga viral (CV) indetectável, “o que evidencia que a maioria desses indivíduos está aderindo ao tratamento”.

O estudo concluiu que a maioria dos pacientes avaliados está com baixo risco de progressão para doença, todavia alguns apresentaram falha terapêutica. Haydée e suas colegas Vitória Cristina e Vitória Maria apresentaram a pesquisa de forma remota, pelo Google Meet. “Esse ano foi feita uma forma híbrida de apresentações de trabalhos”, comenta a professora Ana Cecília Albuquerque, coordenadora do evento. Ela enxerga a Jornada como o momento para os estudantes apresentarem trabalhos científicos desenvolvidos nos grupos de pesquisa e no programa de iniciação científica da Asces-Unita.

Ana Cecília ressalta que apesar da pandemia, estudantes realizaram pesquisas teóricas com temas importantes, como avaliações microbiológicas de equipamentos utilizados na fisioterapia respiratória, e pesquisa de campo com enfermeiros sobre o tratamento a pacientes portadores de feridas. Num período anterior à pandemia, estudantes foram às escolas avaliar as fossas nasais e as mãos dos manipuladores de alimentos para saber se eles apresentavam bactérias patogênicas. Uma análise de dados, com mais de 600 pacientes, mostrou, por exemplo, a associação entre os adolescentes e a ideia suicida. Outro trabalho analisou a fadiga e a dispneia em pacientes oncológicos.

QUEM É ADRIANO LUIZ?

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Caruaru, PE, Brazil
Formado em jornalismo pelo Unifavip. Pós-graduando em Audiovisual, tendências e mídias sociais no Uninassau. Radialista desde 2004. Mais de 20 anos na comunicação em Caruaru-PE.