quarta-feira, 15 de maio de 2019

IDOSOS DO PRESÍDIO DE TACAIMBÓ PARTICIPAM DE SESSÕES DE ACUPUNTURA


Seguindo as diretrizes da Coordenação Estadual das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), pautadas na promoção global do cuidado humano e visão ampliada do processo saúde-doença, a equipe da atenção primária prisional atuante na Unidade Prisional de Tacaimbó, município no Agreste pernambucano, vem desenvolvendo um importante trabalho no local. Os idosos privados de liberdade que cumprem sentença na unidade estão passando por sessões de acupuntura, terapia milenar chinesa caracterizada pela aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para tratar diversas patologias. Implementada no começo deste ano, a iniciativa já vem mostrando resultados promissores.


No total, oito idosos, dos mais de 530 reeducandos, apresentaram condições que podiam ser tratadas por meio da acupuntura. "Os pacientes relatam melhora em diversos sintomas psíquicos, como insônia e ansiedade. Alguns sintomas físicos também foram atenuados. Um dos idosos, diagnosticado com doença cardiovascular, sofria com o desconforto causado por um edema significativo na perna esquerda. Após as primeiras sessões, o inchaço na região diminuiu consideravelmente", conta a apoiadora técnica.



O trabalho é feito por uma das profissionais da equipe que também tem formação em acupuntura. Estão sendo utilizados os seguintes métodos: auriculoacupuntura, cone hindu e acupuntura com agulhas. "Para a demanda dos idosos que estamos trabalhando na unidade prisional de Tacaimbó, essas três técnicas da acupuntura são as mais fáceis de aplicar nos encontros e as que apresentam resultado em menos tempo", explica a acupunturista responsável, Márcia Teodósio.


Antes de iniciar o tratamento com acupuntura, os reeducandos participaram de encontros com a equipe de atenção primária prisional, composta por cerca de dez profissionais. Todos foram orientados sobre os métodos utilizados, principais recomendações e benefícios da acupuntura. Para garantir os efeitos da técnica, os idosos precisam passar por, pelo menos, dez sessões. "Essa quantidade de sessões é o que precisamos, no mínimo, para fechar o quadro clínico do paciente, com melhora ou até cura dos sintomas", pontua Márcia.



Fotos: Divulgação


QUEM É ADRIANO LUIZ?

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Caruaru, PE, Brazil
Formado em jornalismo pelo Unifavip. Pós-graduando em Audiovisual, tendências e mídias sociais no Uninassau. Radialista desde 2004. Mais de 20 anos na comunicação em Caruaru-PE.